terça-feira, 30 de setembro de 2008

PORT FINANCE & INVESTMENTS - 2008

O Porto de Aveiro marcou presença, esta segunda-feira, na “Port Finance & Investments 2008”, conferência que se prolongou até hoje em Amesterdão. A apresentação da APA, S.A., coube a Luís Marques, economista e membro do Conselho de Administração do Porto de Aveiro. Sob a epígrafe “Investimento Portuário: um novo modelo colaborativo”, o docente universitário apresentou aos conferencistas um modelo baseado numa nova perspectiva do negócio portuário, enfoque primacial dado à partilha de riscos e valor entre Autoridade Portuária e parceiros/investidores privados. Tendo como audiência um grupo relevante de representantes das principais empresas internacionais do sector portuário, a apresentação da APA, S.A., suscitou um conjunto de perguntas sobre os Planos de Desenvolvimento do Porto de Aveiro. Sente-se que o investimento na operação de terminais portuários está, de novo, no radar de muitos investidores que procuram, desta forma, refugiar-se da incerteza actualmente presente nos mercados financeiros. Esta experiência, no Seminário Internacional Port Finance & Investments 2008, em Amesterdão, reforça os planos da APA, S.A. no que concerne à oportunidade de lançamento, no curto prazo, do Processo de Concessão de Operação Portuária. Consulte aqui o programa da conferência, organizada pela “Millennium Conferences International”.

Informação colhida através de / Text Copyrights: Apanet - Porto de aveiro

PAÍS BASCO ANUNCIA "ECOBONO"

O País Basco vai apoiar financeiramente os transportadores rodoviários de mercadorias que utilizem o transporte marítimo em parte dos seus trajectos. O orçamento disponível é de 500 mil euros.

Enquanto Espanha não avança com a criação do ecobono, tal como o implementou já a Itália, o governo autonómico do País Basco decidiu agir por sua conta e apoiar a utilização, pelos transportadores rodoviários, dos serviços de short sea entre os portos da região e os estados-membros da UE.

Os contornos exactos da medida só serão conhecidos em finais de Outubro, para quando se anuncia a abertura do processo de apresentação de candidaturas dos transportadores rodoviários de mercadorias.

O que se sabe é que, a exemplo do que acontece com o ecobono italiano, o incentivo público corresponderá ao reembolso de parte do custo do frete relativo ao transporte marítimo da carga ro-ro.

A notícia dos apoios a conceder pelo governo autonómico do País Basco à utilização do short sea shipping surgem quando se cumpre o primeiro ano do serviço da Transfennica, entre Bilbau e Zeebrugge. Actualmente o serviço realiza três escalas semanais em cada sentido, mas será alargado para diário com a entrada em funcionamento de um terceiro navio.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Transportes & Negócios

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

CHINA INTERNATIONAL MARINE ADQUIRE 60% DA TGE GAS


A China International Marine Containers, maior fabricante de containers para a indústria naval do mundo, informou hoje que completou a compra de 60% da TGE Gas Investments, com sede em Luxemburgo, por ? 20 milhões (US$ 30 milhões).
A transação foi efetuada após a China International Marine receber aprovação das autoridades regulatórias na China e na Alemanha. A TGE Gas é proprietária da alemã TGE Gas Engineering, fabricante de gasodutos e instalações para armazenamento de gás natural liquefeito (GNL).
Informação colhida através de / Text Copyrights: JB on Line.

PENSAMENTO DO DIA

Quando me iniciei na área do shipping, lembro-me perfeitamente das palavras sábias do meu Pai...ele também ligado á mesma área:

FILHO, NAVEGAÇÃO SÃO SÓ DOIS DIAS...ESTE ESTÁ QUASE A ACABAR!!!

Pensei óbviamente neste pensamento e despertei:

NUNCA DEIXES PARA AMANHÃ...O QUE PODES FAZER HOJE!!!

A Navegação é uma arte.

PORTO DE LUANDA EM 2015


O presidente do Porto de Luanda afirmou hoje que esta infra-estrutura entrará em ruptura em 2015, ano em que deverá já estar a funcionar o novo porto, cerca de 30 quilómetros a Norte da capital angolana.
Falando em Matosinhos durante o I Encontro de Portos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Sílvio Barros Vinhas admitiu que, apesar de o plano estratégico 2006/2010 para o actual porto de Luanda prever investimentos de 105 milhões de dólares na sua expansão, em 2015 a infra-estrutura estará "completamente saturada".
Segundo Sílvio Barros Vinhas, actualmente a média de tempo de espera para atracação de um navio no Porto de Luanda é de 15 dias, sendo frequentes situações como a de há dias, em que estavam 22 navios a aguardar a entrada no porto.
Dos 105 milhões de dólares a investir até 2010 em melhorias da infra-estrutura, Sílvio Vinhas disse terem já sido aplicados 21 milhões e destacou estar prevista a construção de um novo terminal de contentores com 300 metros de cais e capacidade para 4.000 contentores.
De acordo com o presidente do Porto de Luanda, em 2007 foram ali movimentadas 6 milhões de toneladas, mais 10% do que em 2006, mas a infra-estrutura não tem conseguido acompanhar o crescimento da economia angolana, que tem evoluído a um ritmo de 17 por cento ao ano.
A construir na baía do Dande, o novo Porto de Luanda terá uma capacidade superior à do actual, com 32 pontos de atracação de navios, contra os actuais 15, e uma maior profundidade.

Informação colhida através de / Text Copyrights: In Lusa.

domingo, 28 de setembro de 2008

CRP AZIPOD





É o nome de um sistema de propulsão aparecido há alguns anos e que tem vindo a ser introduzido nalguns tipos de navios. Caracteriza-se por funcionar com 2 hélices em linha, girando em sentidos opostos e montados num pedestral rotativo, funcionando também como leme. Recentemente foi aplicado em dois ferrys japoneses – Akashia e Hamanasu – cuja velociade de cruzeiro é de 30,5 nós, operando na rota Maiduru-Otaru, cujas 573 milhas de distância são percorridas em cerca de 20/21 horas..
O sistema Azipod foi fornecido pela ABB, permite poupar até cerca de 20% de combustível.
Cada ferry tem 224,5 mts de comprimento, 26 m de boca, 17.000 GT, transportando 826 passageiros, 158 trailers e 66 carros.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Fairplay Solutions.

IPTM JÁ PODE ATRIBUIR BOLSAS DE ESTUDO PARA 2008/2009

O IPTM já pode abrir o processo de atribuição de bolsas de estudo para o ano lectivo de 2008-2009, publicado que foi em Diário da República um despacho da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Produzindo efeitos a partir do dia 1 de Janeiro de 2008, este despacho consagra, no seu preâmbulo, que o ensino náutico e a formação profissional marítimo-portuária, aos vários níveis, são fundamentais para o desenvolvimento da marinha mercante nacional e da actividade portuária.
A verba disponibilizada ascende aos 150 mil euros, e está consagrada em sede de Orçamento de Estado para 2008, inscrita no Programa Apoios à Marinha de Comércio Nacional - Projecto "Formação de Quadros de Terra, Bolsas de Estudo" - destinada a promover a formação especializada no domínio das actividades marítimas e portuárias.
Para além dos candidatos de nacionalidade portuguesa, são também elegíveis as candidaturas de "indivíduos de nacionalidade dos países de língua portuguesa (PLP), que tenham celebrado com Portugal acordos de cooperação em matéria de formação e ou certificação para o sector marítimo-portuário, desde que a formação se realize em Portugal".Esta é sem dúvida uma boa notícia para o sector, e certamente muito bem recebida, também, pelos representantes dos países de expressão portuguesa que amanhã e sexta-feira debatem em Leixões as possibilidades de cooperação sectorial.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Cargo News

sábado, 27 de setembro de 2008

APDL - COMÉRCIO ENTRE PORTUGAL - ANGOLA - BRASIL

O presidente da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) destacou hoje o "crescimento espectacular" do comércio entre Leixões e Angola e o potencial das relações com o Brasil, para onde vai ser criada uma segunda ligação directa.
Em declarações à agência Lusa à margem do I Encontro de Portos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre hoje e sexta-feira em Leixões, Matos Fernandes revelou ser intenção da APDL criar uma nova ligação directa ao Brasil, no Sul do país, "ao Rio de Janeiro ou a Santos".
"Temos uma única ligação directa com o Norte do Brasil, a Fortaleza, e queremos agora chegar ao Sul do Brasil, ao Rio de Janeiro ou a Santos, que é a zona mais industrializada, que mais consome e que mais produz, porque tem mais pessoas", afirmou.
No âmbito desta "vontade muito grande de reforçar as relações comerciais com o Brasil", a APDL participou pela primeira vez, em 2007, numa feira do sector em S. Paulo, tendo agendada para o 1º trimestre de 2009 uma missão comercial a diversos portos do outro lado do Atlântico.
Segundo adiantou à Lusa Matos Fernandes, esta missão está já a ser preparada pela APDL, que levará ao Brasil os seus concessionários e diversos agentes económicos no domínio da logística, dos transitários e do transporte marítimo.
Ainda assim, o presidente da APDL admite que o peso das relações comerciais entre Leixões e o Brasil "nunca chegará" ao de Angola, país que é, tradicionalmente, um grande importador de bens de consumo e de marcas portuguesas.
A evolução do comércio entre Leixões e Angola merece, aliás, lugar de destaque entre os vários países da CPLP com que o porto português se relaciona.
"Leixões tem uma relação muito profunda e profícua com a maior parte dos portos dos países da CPLP, quer do ponto de vista institucional, quer comercial", afirmou Matos Fernandes.
Contudo, o comércio com Angola, para onde Leixões possui três ligações semanais contínuas, destaca-se pelo seu "crescimento espectacular", ao aumentar quase 12 vezes nos últimos oito anos, de 4.000 para 47.000 TEUS (contentores pequenos).
De acordo com o presidente da APDL, com os restantes países da CPLP o contacto portuário não é "tão intenso" como com Angola, desde logo porque são economias "com dimensões diferentes, excepção feita ao Brasil".
"Mas com Cabo Verde os números são também muito interessantes", afirmou Matos Fernandes.
Segundo dados divulgados na sessão de abertura do I Encontro de Portos pelo embaixador da Guiné-Bissau junto da CPLP, Cabo Verde foi, em 2006 e 2007, o 19º e o 18º cliente de Portugal, respectivamente.
De acordo com Apolinário Mendes de Carvalho, estes números fazem de Cabo Verde o 3º maior cliente de Portugal entre os países da CPLP, depois de Angola (que ocupou a 8ª e a 6ª posição em 2006 e 2007, respectivamente) e do Brasil (14ª e 17ª posições).
Depois de Cabo Verde surge, no 5º lugar do 'ranking', Moçambique, que em 2006 e 2007 foi o 35º cliente de Portugal, e a Guiné-Bissau, no 51º lugar em 2006 e 50º lugar em 2007.
São Tomé e Príncipe surge também em torno da 50ª posição, enquanto Timor-Leste aparece depois do 100º lugar.
"Temos, hoje, passados 12 anos desde a criação da CPLP, uma comunidade consolidada, cada vez mais sólida, de cerca de 240 milhões de pessoas espalhadas por 8 países, dispersos por 4 continentes, o que representa uma mais-valia na cena internacional e no mundo globalizado", afirmou Apolinário Mendes de Carvalho.
Relativamente ao Brasil, o embaixador recordou que o comércio global (exportações e importações) com os países parceiros da CPLP aumentou 30 por cento entre 2006 e 2007, tendo as importações crescido cerca de 120 por cento, com destaque para os bens alimentares.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Lusa

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

DIA MUNDIAL DO MAR


A importância da International Maritime Organization (IMO), que está agora a celebrar 60 anos de existência, foi o principal tema da Jornada Temática "Do Titanic ao Queen Victoria - Mais Segurança, Melhor Ambiente, num Mar de Papel", inserida nas Comemorações do Dia Mundial do Mar, na sessão solene que decorreu no Centro de Controlo de Tráfego Marítimo, em Paço de Arcos.
A temática do "mar de papel" foi analisada em dois painéis. Num primeiro, Natércia Cabral e José Maciel, ambos do Instituto Portuário e de Transportes Marítimos (IPTM), apresentaram algumas das questões mais pertinentes sobre a legislação da IMO, e Emilio Baúza, da European Maritime Security Agency (EMSA), destacou o papel da Agência Europeia sediada em Lisboa. Num segundo momento, o tema foi abordado a partir de diferentes perspectivas: de uma companhia de navegação, pela voz de Teresa Quintinha, da Portline, de uma sociedade classificadora, a cargo de Manuel Castro, da ABS, e da indústria marítima, num discurso de Frederico Spranger, da Associação das Indústrias Marítimas. A responsável pela área de pessoal reconheceu que "o mar de papel já faz parte da nossa actividade", mas mostrou-se mais preocupada com "o mar de gente" que se desloca a um navio enquanto este está atracado. Já para Spranger, um dos principais problemas é "a influência dos armadores junto das sociedades classificadoras". Em jeito de conclusão, Joaquim Coelho, da Associação de Armadores da Marinha Mercante e moderador da sessão, lembrou que muitas destas situações podem vir a mudar com o terceiro pacote de medidas de segurança (Erika III).
Ainda no âmbito das comemorações e atendendo à escassez de recursos humanos que se tem vindo a sentir no sector, o IPTM apostou este ano num trabalho conjunto com escolas e autarquias para a promoção e divulgação das profissões do mar, uma iniciativa que foi louvada entre os presentes.
Foram ainda entregues os prémios do concurso de fotografia "Dia Mundial do Mar", para o qual foram recebidos mais de 300 trabalhos. As comemorações do Dia Mundial do Mar integram este ano um vasto programa, que pode ser consultado em www.imarpor.pt.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Cargo News

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O MAIOR NAVIO RO-RO DO MUNDO

M / V " ANIARA "
O maior Navio RO-RO do mundo, com capacidades de transportar automóveis, camiões e outros materiais pesados, foi baptizado em Bremerhaven, na Alemanha. O M/V "ANIARA" vai estar ao serviço da empresa WALLENIUS WIHELMEN LOGISTICS.
O referido nvio tem uma capacidade para transportaraté 8.000 automóveis ou em combinação 3.486 automóveis e 466 camiões / autocarros.
A seguir algumas caracteristicas deste colosso dos mares.

TECHNICAL SPECIFICATIONS :
Length over all 231.6 m
Length between perpendiculars 219.3 m
Beam, moulded 32.26 m
Air draft 51.98 m
Height to upperdeck 34.7 m
Draft, design/max 9.5/11.3 m
Deadweight at maximum draft 30,089 t
Gross Tonnage 71,673
Net Tonnage 33,513
Stern ramp width 9.5 m
Stern opening height 6.5 m
Stern ramp capacity 320 t
Number of car decks 13 (of which 5 are movable)
Capacity deck area 67,000 m2
Capacity of car units* 8,000
Capacity of cars/buses 3,484/466
Engine B&W 8S60ME-C
Complement 33
Built 2008, Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering,
DSME, Korea
Call sign SKJC
IMO Number 9377494
Flag Swedish
Owner Wallenius Lines AB, Sweden
Operator Wallenius Wilhelmsen Logistics
* RT 43 units (one RT43 gross unit ≈ 8.40 m2)
Informação colhida através de / text Copyrights:

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

DEBATE - PARCERIAS ESTRATÉGICAS - CPLP

A interligação portuária entre os três continentes (Europa, África e América do Sul), a língua portuguesa como factor de desenvolvimento da cooperação entre os portos da CPLP e a dinamização de parcerias estratégicas entre os intervenientes são as grandes linhas em que se desenvolverá o I Encontro de Portos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), a ter lugar nos dias 25 e 26 de Setembro em Leixões.Este evento, que vai contar com a presença de participantes de vários portos do espaço CPLP, incluindo os cinco grandes portos nacionais, tem por objectivo estreitar relações comerciais e de cooperação e promover um espaço de reflexão comum através do estabelecimento de laços de conhecimento e amizade, de forma a potenciar uma aproximação, cooperação e parceria entre todos na discussão de questões de interesse mútuo e sob a égide da mesma língua.Recorde-se que o porto de Leixões tem sido, até à data, o porto nacional que mais acções de formação e de cooperação tem desenvolvido com os portos africanos de expressão portuguesa, num trabalho laborioso reconhecido e destacado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (CNUCED), de que Angola foi recentemente eleita para o cargo de primeiro vice -presidente.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Cargo News

sábado, 20 de setembro de 2008

TCL - SEMANA - 36

52 NAVIOS OPERADOS NA SEMANA N.º 36TCL
Mais de meia centena de navios estiveram no Terminal de Contentores de Leixões na semana n.º 36, a primeira do mês do Setembro.A quarta-feira, dia 3, foi o dia de mais intensa actividade, tendo sido então operados seis navios e movimentados 1.129 contentores, equivalentes a 1.674 TEU.No total da semana, foram carregados/descarregados no TCL um total de 4.820 contentores, 7.511 TEU.A estes movimentos haverá que acrescentar aqueloutros que, em terra, permitiram a recepção e entrega de contentores no terminal. Nesta semana n.º 36, o TCL recepcionou 2.024 contentores e entregou 2.936, num total de 4.960 movimentos.
Informação colhida através de / Text Copyrights:www.tcl-leixoes.pt

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

EXPANSÃO DO PORTO DE SINES


Expansão do porto de Sines marca o renascimento da cidade
“Sines volta a ser a terra das oportunidades e do progresso”, afirmou José Sócrates na cerimónia de lançamento da primeira pedra da expansão do porto de Sines. O primeiro-ministro considera que, após este projecto e os investimentos nas petroquímicas, fica ultrapassado “o síndroma de Sines”. O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, referiu o “final da visão catastrófica do elefante branco sem futuro” que era a cidade.
Mário Lino afirmou que este projecto, “o maior investimento da história do porto de Sines”, faz parte da “visão marítimo-portuária” do governo, que permite encarar o futuro com “confiança”. Segundo o ministro, este porto “é uma fonte de emprego, que desenvolve a actividade económica”. Para José Sócrates, este é um investimento “muito importante para a economia portuguesa”, porque traz-lhe “um valor acrescentado e moderniza-a”. O primeiro-ministro revelou que também deve ser feito um “investimento público que siga o privado”, referindo-se às obras de melhoramento das infra-estruturas e das acessibilidades.

Segundo as explicações de Jorge de Almeida, da administração da concessionária PSA, a expansão do terminal consiste “no prolongamento do cais, num terrapleno e na compra de gruas maiores”, num investimento avaliado entre 70 a 80 milhões de euros. Este projecto, que deverá ficar concluído no final de 2009, irá “duplicar a capacidade do terminal XXI”, respondendo ao aumento do tráfego de contentores e permitir ao país “concorrer com os outros portos de primeira linha”.
Jorge de Almeida revelou que Portugal tem “uma quota pequena no mercado ibérico de movimentação de contentores”, uma vez que não existem portos para “navios de grande dimensão”. Com a expansão do porto de Sines, o país fica em “pé de igualdade com os espanhóis e os europeus”, até porque este é o “primeiro porto de escala europeia após Singapura”. Além disso, o cais é “um factor de competitividade que permite investimentos como o da Repsol” e que lhe permite ser “um centro de distribuição para as empresas ibéricas”.
Informação colhida através de / Text Copyrights: www.setubalnarede.pt

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

SINES PROMETE DISPUTAR COM ESPANHA


Sines, 17 Set (Lusa) - O primeiro-ministro lançou hoje a segunda fase da ampliação do terminal de contentores do Porto de Sines, obra que o concessionário do porto garante que permitirá disputar com Espanha a quota de mercado de navios pesados.
Além de José Sócrates, estiveram presentes na sessão o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e o presidente das Câmara de Sines.
Numa cerimónia curta, José Sócrates colocou de forma simbólica a primeira pedra das obras da segunda fase de expansão do Terminal XXI do Porto de Sines - um investimento avaliado em 69 milhões de euros.
Segundo o ministro Mário Lino, aos 69 milhões de euros, somar-se-ão ainda complementarmente cerca de 40 milhões de euros de investimento público.
De acordo com as estimativas da empresa concessionária do Porto de Sines, a PSA, no final de 2009, haverá condições para duplicar a actual capacidade de carga de 400 mil TEU (unidade de medida de contentores) para 800 mil TEU.
Antes dos discursos do primeiro-ministro e do ministro das Obras Públicas, o administrador delegado da PSA, Jorge de Almeida, salientou que Portugal tem uma quota ibérica de oito por cento em matéria de trânsito portuário.
"Esta enorme desproporção não se explica pela diferença de dimensão das duas economias. Ao contrário de Valência e de Barcelona, Portugal ainda não está em condições para receber navios mãe" (de grande carga, com capacidade de transporte na ordem dos 9500 TEU), disse o responsável empresarial.
O administrador delegado adiantou que, no final do corrente ano, irão para o mar os primeiros navios mãe com capacidade de carga de 14 mil TEU.
Já o primeiro-ministro, num curto discurso de improviso, salientou a ideia de que "o investimento público deve acompanhar o investimento privado".
Neste contexto, Sócrates frisou que em Sines haverá a curto prazo cinco projectos de investimento privado de grandes dimensões, que poderão tornar a região "um cluster petroquímico, entre os dez maiores da Europa".
"Durante décadas Portugal viveu com a ideia de que o sonho de Sines nunca se concretizaria. Mas Sines volta agora a ser uma terra de oportunidades e de progresso", declarou, usando uma ideia que já apresentada hoje ao fim da manhã, depois de ter presidido à cerimónia de ampliação do complexo petroquímico da Repsol.
Em termos de mensagem política, o primeiro-ministro salientou ainda que, "apesar da conjuntura internacional ser extremamente negativa para o investimento, mesmo assim concretizaram-se todos os grandes projectos de investimentos previstos para Sines ao longo dos dois últimos anos".
Também o ministro Mário Lino afirmou que em breve será desfeita a ideia de que o projecto do Porto de Sines constituiu um "elefante branco" na História da economia portuguesa.
"Face ao semestre homólogo, 2008 mostra Sines a crescer em termos globais quase cinco por cento, claramente acima do ritmo de crescimento dos restantes portos nacionais e espanhóis, e muito ainda acima do crescimento da economia. Mas o crescimento é ainda mais significativo quando olhamos especificamente para o terminal de contentores, que cresceu neste primeiro semestre mais de 38 por cento", acrescentou.

Informação colhida através de / Text Copyrights: Lusa

OBRAS - PORTO DE SINES

O porto de Sines cumpre hoje mais um marco, com o lançamento da primeira pedra dos trabalhos de expansão da Fase II do Terminal XXI do porto de Sines. A importância do acto é atestada pela presença do primeiro-ministro José Sócrates na cerimónia, acompanhado pelo ministro Mário Lino.
De responsabilidade da concessionária PSA International, representa um investimento de 69 milhões de euros, que permitirá aumentar o cais dos actuais 380 metros para 730 metros, e a capacidade, que é hoje de 400.000 teu/ano, para os 800.000 teu/ano. Os pórticos serão duplicados (de três para seis), enquanto que o terrapleno adjacente passa para 24 hectares.
Entretanto, a APS iniciou já o processo do concurso público para a expansão do molhe leste para 1.350 metros (quebra mar), de forma a suportar futuramente a III Fase de expansão do Terminal XXI. Trata-se, neste caso, de uma antecipação às necessidades do porto de águas profundas: o actual molhe leste permite suportar a Fase II de expansão do Terminal XXI, mas a APS criará já as condições para futuramente se iniciar a Fase III, que aumentará a parede de cais para os 940 metros, comportando três porta-contentores de última geração em simultâneo.Quanto à capacidade de terraplenos adjacentes, ela será aumentada para os 1.320.000 teu/ano, ao desenvolver-se numa área de 36,4 hectares. Por essa altura, o Terminal XXI ficará a dispor de nove pórticos de cais.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Cargo News

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

domingo, 14 de setembro de 2008

PORTO DE SETÚBAL - VTS - VESSEL TRAFFIC SERVICE

O Sistema de Gestão da Qualidade do Centro de Controlo de Tráfego Marítimo do Porto de Setúbal (“Vessel Traffic Service – VTS”), operado pela APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, foi auditado DET NORSKE VERITAS (DNV), com vista à renovação da respectiva certificação ISO 9001:2000. Na sequência do resultado positivo foi emitido o Certificado de conformidade do Sistema de Gestão do VTS do Porto de Setúbal com a norma ISO 9001:2000 para a “Prestação de Serviços de Tráfego Marítimo de acordo com a Resolução A.857 (20) da IMO”. O Sistema de Gestão da Qualidade do VTS do porto de Setúbal teve efeitos muito positivos a nível da eficiência dos seus processos internos, melhorando não só a eficácia e rapidez na prestação de serviços aos seus clientes, como também possibilitou atingir uma disponibilidade operacional dos seus sistemas de 99,78 por cento nos últimos três anos. O Centro de Controlo de Tráfego Marítimo do Porto de Setúbal (VTS) encontra-se em funcionamento permanente (24 horas por dia) desde Novembro de 2001, sendo os seus serviços assegurados por uma equipa composta exclusivamente por Oficiais da Marinha Mercante nacional com formação neste tipo de serviço através de cursos de especialização realizados em Espanha, Noruega e Portugal, sendo operado de acordo com as orientações da “International Maritime Organization (IMO)” e da “International Association of Lighthouse Authorities (IALA)” aplicáveis aos serviços de tráfego marítimo (VTS)."
Informação colhida através de / Text Copyrights: Transportes em Revista

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

TCL - TERMINAL CONTENTORES DE LEIXÕES - A CRESCER

Nos primeiros oito meses do ano, o Terminal de Contentores de Leixões movimentou 301.622 teu, o que representa um crescimento de 7% relativamente ao realizado no mesmo período de 2007.
Considerando o número de contentores movimentados, a performance é sensivelmente igual, com uma subida de 7% para as 196.601 unidades.Em Agosto, o Terminal de Contentores de Leixões movimentou 22.772 contentores, equivalentes a 35.085 teu, o que representa um decréscimo homólogo perto dos 5%. Mas Agosto foi, em 2007, um dos melhores meses do exercício. A comparação é feita sempre com períodos de alta, uma vez que desde o início da concessão, em meados de 2000, o TCL tem sucessivamente aumentado o número de contentores movimentados em cada ano. E assim deverá acontecer outra vez neste ano de 2008, aproximando-se, ou mesmo ultrapassando, o meio milhão de teu.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Cargo News

FIGUEIRA DA FOZ - MOVIMENTAÇÃO DE CONTENTORES

No passado mês de Agosto, a Liscont - Operadores de Contentores SA movimentou 1423 teu no porto da Figueira da Foz.Trata-se de um recorde absoluto na história da operação de contentores neste porto.Este valor representa um crescimento de 31%, quer em comparação com o mês homologo de 2007, quer com o volume acumulado no período de Janeiro a Agosto, e é representativo da importância do porto da Figueira da Foz para a região em que se insere.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Cargo News

terça-feira, 9 de setembro de 2008

JAPÃO DESENVOLVE NAVIO PARCIALMENTE MOVIDO A ENERGIA SOLAR

A NYK Line (Nippon Yusen Kaisha), o maior armador japonês, e a refinaria Nippon Oil Corporation juntaram esforços para projectar um navio que será parcialmente propulsionado a energia solar. As referidas companhias anunciaram que os painéis solares, que deverão gerar algo como 40 kilowatts, irão equipar um navio car carrier de 60 mil veículos de capacidade ao serviço da Toyota Motor Corp. A poupança chegará aos 6,5% do diesel usado pelos motores. Segundo Hideyuki Dohi, director geral do departamento de investigação de energia da Nippon Oil, o ganho de emissões de CO2 está estimado em 1 a 2%, algo como 20 toneladas/ano. A NYK Line já manifestou a intenção de investir cerca de 1,4 milhões de dólares nestes painéis. Quanto às previsões da sua utilização alargada, Ikutoshi Matsumura, vice-presidente executivo da Nippon Oil, afiança que a empresa tudo fará para iniciar a comercialização dos painéis nos próximos três a cinco anos.

NYK Line (Nippon Yusen Kaisha) anunciou também a criação de uma reserva de 638 milhões de dólares para aplicar nos próximos seis anos em tecnologias que conduzam à redução dos consumos e da poluição.
As referidas tecnologias abarcam os motores, painéis solares e inovadores sistemas de sustentabilidade dos navios, como a criação de cavidades de ar que reduzam o atrito do casco na água, segundo a cadeia Bloomberg.
Numa declaração recente a companhia japonesa estimou cortar as emissões de CO2 num mínimo de 10% por tonelada-milha em 2013. O armador admitiu igualmente estudos sobre a propulsão auxiliada pelo vento, hidrogénio e células solares para substituição do petróleo em todos os navios a construir após 2050. O seu presidente, Koji Miyahara, é dos mais entusiastas.Metade dos 638 milhões serão utilizados na desenvolvimento de motores menos poluentes e uma parte da restante verba será empregue no desenvolvimento de um projecto entre a NYK Line e a refinaria Nippon Oil Corporation, de um navio que será parcialmente propulsionado a energia solar.
Informação colhida através de / Text Copyrights: Cargo News

COSTA VICTÓRIA - EM LEIXÕES










Hoje pela manhã, quando me deslocava para tomar o pequeno almoço e lêr o meu jornal, deparo-me com um enorme navio de cruzeiro, o « COSTA VICTÓRIA » estava atracado na doca 1 sul

Efectivamente é um dos GRANDES.

Sendo este blogue vocacionado especialmente para navios de contentores e cargas convencionais, não pude deixar de tirar algumas fotos deste grande gigante dos mares.

Algumas caracteristicas do COSTA VICTÓRIA:

Cabins: 964 and (6 disabled)

Guests: 2,370

Crew: 766

Built: 1996 and (refurb 2004)

Tonnage: 75,000 grts

Length: 253 m

Beam (width) 32 m

Speed: 22 Knots

Decks: 12

Outros:

Costa Victoria possui duas piscinas de água salgada, quatro jacuzzis externas, uma piscina coberta e aquecida no interior do navio, uma academia de ginástica, saunas, sala de massagem etc.etc.
Imagens/images copyrights, José Modesto Oporto - Portugal

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

NAVIOS DE CONTENTORES

Apesar da recente compra dos estaleiros Aker Shipyards pela coriana STX, o certo é que o sector parece algo deprimido, por força de recentes cancelamentos de importantes encomendas a nível global.
A alemã NSB que é a maior proprietária mundial de navios de contentores em charter, com uma frota de 87 navios que totalizam 360.000 teu, cancelou em Agosto um contrato para a construção de oito navios de 4.250 teu, no valor de 620 milhões, porque não conseguiu convencer os bancos de que teria clientes para os navios. Como aqui dissemos em edição anterior, a Evergreen Line deixou cair os planos para o aluguer a longo prazo de oito navios de 12.400 teu, da companhia grega Niki Shipping.A estes movimentos não será alheia a verdadeira enchente de navios de 12.000 teu em produção nos estaleiros asiáticos, a entregar nos próximos três anos, o que fará cair os preços dos fretes. Vários observadores convergem na opinião de que a oferta e a procura estão agora bastante mais equilibrados que há sete anos, quando se verificou uma dramática falta de navios de contentores à escala global.
Informação colhida através de: Cargo News

sábado, 6 de setembro de 2008

EMBARCAÇÃO PORTUGUESA MOVIDA A ENERGIA SOLAR

Os primeiros testes de navegabilidade da primeira embarcação do país movida a energia solar foram realizadas esta semana na Ria Formosa e as exigências de segurança estão garantidas, disse hoje fonte oficial à agência Lusa.
O barco ecológico que não precisa de combustível foi na segunda-feira à tarde alvo de testes de navegabilidade durante duas horas na Ria Formosa, junto a Faro, e segundo informações da Autoridade Marítima do Sul "oferece toda a segurança equivalente a uma outra qualquer embarcação".
O "Alvor Flor do Sol" já foi levado para o estaleiro de Portimão para ser registado e seguirá depois para Alvor, onde servirá para fazer passeios marítimos na costa portuguesa.
Os proprietários do barco, um casal luso-irlandês que detém a empresa "Alvor Boat Trips", pretendem com esta embarcação realizar passeios turísticos a oito nós de velocidade (cerca de 15 quilómetros/hora) entre Alvor, Portimão e Lagos, passando pelas praias algarvias do Vau, Três Irmãos, Rocha, Meia Praia e D. Ana.Com 11 metros de comprimento e com uma lotação de 14 pessoas, a embarcação amiga do ambiente foi construída desde o natal passado num estaleiro naval de Faro, com sede no lugar de Mar e Guerra, com o seu custo a rondar os 140 mil euros.
Informação colhida através de: Cargo News

POLÍTICA PORTUÁRIA EUROPEIA

A Comissão dos Transportes do PE votava, à hora em que esta newsletter é elaborada (5ªa feira ao final do dia), um relatório do eurodeputado espanhol Josu Ortuondo Larrea sobre política portuária europeia que salienta a importância fundamental que reveste o sector portuário na União Europeia numa óptica económica, comercial, social, ambiental e estratégica.
No documento, a Comissão dos Transportes do PE insta a Comissão Europeia a publicar, antes do final deste ano, orientações quanto à aplicação da legislação comunitária em matéria de ambiente no caso da adaptação dos portos e das suas infra-estruturas, com o objectivo principal de proteger o ambiente marinho e os espaços envolventes dos portos. O relatório realça que os desafios inerentes a um volume crescente de tráfego terão "consequências financeiras de vulto para as regiões em causa", aconselhando o recurso aos Fundos Estruturais europeus, nomeadamente para financiarem a aquisição de equipamentos tecnológicos avançados, criarem empregos em domínios inovadores e reabilitarem as zonas urbanas que a transferência das actividades portuárias para fora das cidades deixou disponíveis.As ligações dos portos com o interior, a integração do transporte marítimo e fluvial no transporte terrestre através dos portos europeus, o aumento do tráfego através dos caminhos-de-ferro e das vias marítimas internas, e a ligação mais efectiva dos portos às RTE-T e às áreas interiores adjacentes, designadamente através da utilização dos caminhos-de-ferro e das vias marítimas internas, são outros aspectos tratados no relatório deste especialista.A questão dos auxílios estatais merece outra das reflexões do documento: segundo a comissão parlamentar, os eventuais investimentos dos poderes públicos no desenvolvimento dos portos, quando directamente destinados a melhorar o ambiente ou a descongestionar e reduzir a utilização da rede viária para o transporte de mercadorias, não devem ser considerados como auxílios estatais, em particular quando são considerados indispensáveis para assegurar a coesão económica, social e territorial (por exemplo, no que diz respeito às ilhas), a menos que beneficiem um único utilizador ou operador.
Informação colhida através de: Cargo News

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

STELLA MARIS - LEIXÕES


STELLA MARIS

Rua: Fresca 78, Leça Palmeira
4450-678 MATOSINHOS
Telefone: 00 351 229 952 756

HISTÓRIA DA TALL SHIPS

História da Tall Ships

Esta Regata internacional tem quase a mesma rota comercial que os veleiros tradicionais do passado usavam para cruzar o Atlântico Norte, uma rota a sul para aproveitar os ventos predominantes.De Falmouth a Ílhavo (Porto de Aveiro) são cerca de 630 milhas náuticas su-sudoeste. Com, Ushant (noroeste de França) e Cabo Finisterra (noroeste de Espanha) e os ventos predominantes de oeste para noroeste, a primeira etapa da regata pode apresentar um número de desafios tácticos para a frota. O que será quase certo para os veleiros com velame de forma quadrada que não conseguem andar contra o vento “bolinar” como as embarcações com velas tradicionais (vela grande e velas de proa).De Ílhavo ao Funchal são mais 630 milhas náuticas sudoeste em mar alto, os desafios tácticos para melhor aproveitar o vento e a corrente podem ser decisivos para o resultado final.As três comunidades de acolhimento são, agora, consideradas "Portos Amigos" das escolas de vela, oferecendo apoio e serviços a barcos escola durante todo o ano. Os três portos vêm a sua participação nesta Regata como continuadores desta filosofia, assim como, a possibilidade de oferecerem às suas comunidades um espectáculo único quando a frota estiver no porto.

FONTES http://www.tallshipsraces.com/funchal500 e Câmara Municipal de Ílhavo

NAUFRÁGIO - JAKOB MAERSK




Nome: Jakob Maersk
Data de Naufrágio: 29 de Janeiro de 1975
Local: Entrada do Porto de Leixões- Portugal
Navio: Petroleiro de 84000 toneladas
Data de construção: 1966
Bandeira: Dinamarquesa
Carga: Crude

No dia 29 de Janeiro de 1975, ás 12:30h, o petroleiro Jakob Maersk, enquanto tentava entrar no Porto de Leixões, embateu numa rocha. Segundos após o embate deu-se uma explosão na casa das máquinas, o petroleiro incendiou-se e partiu-se em três.

As zona central e a popa afundaram-se quase de imediato tendo a proa ficado a flutuar, a qual viria dar à costa dias depois tendo lá ficado durante anos. As explosões partiram todos os tanques e reservatórios do petroleiro, tendo o crude ficado espalhado por uma grande extensão. Uma parte do crude ardeu enquanto que a restante veio dar à costa. Durante alguns dias, chamas do crude que ardia tinham mais de 100m de altura e o céu do Porto ficou escurecido pela grande nuvem de fumo preto.
Lembro-me perfeitamente, já que aquando do sucedido, houve paragem nas aulas e o meu Pai que se encontrava a trabalhar no Molhe Sul (navio bacalhoeiro), deslocou-se á escola na altura (Palácio Visconde de Trovões) veio ter comigo, seguimos de imediato para a praia de Matosinhos para vêrmos o " espectáculo ".

AÇORES - PORTOS

PORTOS DOS AÇORES
"O Governo Regional dos Açores tem mantido um olhar atento sobre as infra-estruturas portuárias e investido continuamente para as melhorar", afirma Carlos Adalberto Silva, presidente da Portos dos Açores S. A., salientando a importância desta política dada a descontinuidade geográfica das ilhas e a sua dependência do abastecimento via mar.De entre os investimentos efectuados pelo Executivo nos últimos anos figuram o reequacionamento dos portos das Lajes das Flores, de S. Roque do Pico e da Praia da Vitória, na Terceira, os quais foram destruídos pelo mau tempo; a construção do terminal de passageiros e da marina, em Santa Maria; a ampliação do parque de contentores e construção da nova via de acesso ao porto das Velas de S. Jorge; as Portas do Mar em S. Miguel, entre outros. De acordo com Adalberto Silva, perspectivam-se investimentos no porto da Horta, Faial, "mais concretamente para construção de um cais e gare de passageiros e para o reequacionamento do molhe comercial por forma a alojar navios de maior porte, sobretudo cruzeiros". "Já foi lançado o concurso para a segunda fase do reequacionamento do cais ferrie e construção de edifício de apoio em Vila do Porto", explica ainda.Sobre o movimento de navios e cargas nos Açores, Adalberto Silva refere que se registou, em 2007, uma diminuição no número de escalas e um aumento no volume de carga, ou seja, os contentores têm mais capacidade de armazenamento. O número de estadias nos portos também decresceu. "Os meios são cada vez eficazes e fiáveis, como tal as avarias são diminutas e os navios fazem as suas operações sem grandes oscilações", explica Adalberto Silva.Movimentaram-se, em 2007, 3 milhões e 33 mil toneladas de carga, número que representa um crescimento de 6,15% face o ano anterior. "A carga contentorizada registou um incremento de 3,55%. O número de contentores cresceu 1,7%", afirma o responsável pela Portos dos Açores. Ainda relativamente à carga, o volume de granéis sólidos cresceu 19,96%. Quanto aos granéis líquidos, fundamentalmente combustíveis, registou-se um decréscimo de 2,13%, dado o "aumento do recurso às energias renováveis". A carga geral registou um incremento de 10,27%. Adalberto Silva explica que 63% da carga que chega aos Açores fica em S. Miguel. De referir, ainda, que 30% dos contentores que chegam ao Arquipélago partem para o Contnente com produtos para exportação.
Portas do Mar deixam marca positivaAdalberto Silva é de opinião que o empreendimento Portas do Mar veio contribuir para prestar um melhor serviço aos passageiros dos ferries inter-ilhas e dos cruzeiros. "Até então as operações eram feitas no porto comercial, com as dificuldades que conhecemos. O cais era preparado e as operações cuidadosamente planeadas. Mas não nos podemos esquecer que o resto do porto não parava. Por vezes, as operações eram feitas em simultâneo com a movimentação de contentores e granéis", explica. Além disso, prossegue, "os passageiros não gozavam das melhores condições. Não havia um espaço estritamente destinado a eles. Com as Portas do Mar há novas facilidades, mais conforto e segurança e mais possibilidades de deixar uma marca positiva junto daqueles que circulam no interior dos Açores e dos que nos visitam".
Mais informação em http://www.pa-sgps.pt

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PORTO DE LEIXÕES

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