terça-feira, 9 de setembro de 2008

COSTA VICTÓRIA - EM LEIXÕES










Hoje pela manhã, quando me deslocava para tomar o pequeno almoço e lêr o meu jornal, deparo-me com um enorme navio de cruzeiro, o « COSTA VICTÓRIA » estava atracado na doca 1 sul

Efectivamente é um dos GRANDES.

Sendo este blogue vocacionado especialmente para navios de contentores e cargas convencionais, não pude deixar de tirar algumas fotos deste grande gigante dos mares.

Algumas caracteristicas do COSTA VICTÓRIA:

Cabins: 964 and (6 disabled)

Guests: 2,370

Crew: 766

Built: 1996 and (refurb 2004)

Tonnage: 75,000 grts

Length: 253 m

Beam (width) 32 m

Speed: 22 Knots

Decks: 12

Outros:

Costa Victoria possui duas piscinas de água salgada, quatro jacuzzis externas, uma piscina coberta e aquecida no interior do navio, uma academia de ginástica, saunas, sala de massagem etc.etc.
Imagens/images copyrights, José Modesto Oporto - Portugal

2 comentários:

Rui Amaro disse...

Olá caro Modesto
Parabéns pelas excelentes fotos, que enriquecem o teu Blogue.
O Costa Victoria é um grande e bonito navio da Costa Crociere. Na década de 50 vinha a Leixões o paquete Giovanna C da Línea C, que corresponde ao mesmo armador, que realizava o tráfego de emigrantes desde Itália/Lisboa/Leixões/Vigo/América do Sul, que mais parecia uma baleeira do actual Costa Victória.
O armador Giacomo Costa fu Andrea foi dividido em duas companhais, uma a Costa Crociere, agenciada pelo Orey e a outra a Costa Container Line, que era agenciada pela Garland Navegação e que actualmente foi adquirida pela Hamburg Sud.
Lá conseguistes penetrar na doca, porque agora é um berbicacho. Não é como antigamente, pagava-se uma coroa (cinco tostões) e podia-se andar lá dentro o tempo que quisesse. Colocaram umas vidraças na nova ponte, que se torna impossível obter fotos.
Sabias que o famoso transatlântico britânico Queen Elizabeth 2, de 294m/65.863tb, da Cunard Line, cujo agente era e é a Garland, Laidley, na década de 80 esteve para vir ao “Douro/Leixões” ficaria fundeado frente à barra e a velhada dos milionários viria para terra nas lanchas do próprio navio. A escala só não se realizou porque os pilotos puseram a hipótese de nevoeiros, muito usuais no mês de Junho. È que estas escalas eram programadas com cerca de quatro anos de antecedência.
Em 1947 o paquete polaco Batory, 160m/14.287tb, devido ao nevoeiro, esteve cerca de quatro dias ao largo de Leixões, até conseguir entrar para embarcar cerca de 400 excursionistas, que tinham desembarcado em Lisboa e vieram por terra para Leixões. Os pilotos nas abertas da névoa metiam o navio dentro, só que o comandante tinha receia e não aceitava. Vê lá agora os nossos antigos colegas, aflitos para arranjar alojamento para tanto inglês, é que naquele tempo não havia tantos hotéis como hoje em dia.
E a propósito destas novidades, queria-te mandar por correio electrónico, porque é bastante extenso um trabalho meu, intitulado “PARABÉNS GARLAND, LAIDLEY!!!” dedicado aos 230 anos 1776/2006 e que foi muito apreciado pela Administração.
Versa sobre o historial da Garland, Laidley aqui no Porto, e vários episódios da minha actividade de caixeiro de mar desconhecidos por muitos n/ ex colegas. Logo que possas contacta. o meu endereço é “Ruipfa@gmail.com”.
Um abraço
Rui Amaro

JOSÉ MODESTO disse...

Amigo Rui.
Obrigado pelo teu comentário. È sempre gratificante os Amigos colocarem parte da História da sua vida e partilharem connosco a nossa ARTE o Shipping.

Obrigado pelo teu EXCELENTE e ESCLARECEDOR comentário

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